Artigo 03Sabotando a Empresa

Produtividade Individual – Sabotando a Própria Empresa

Vamos primeiro tomar com base os dados coletados pela ABIT (Associação Brasileira Têxtil e do Vestuário) em 2008. Brasil possuia em torno de 100.000 confecções, sendo destas, 72% ou seja, 72.000 confecções, de pequeno porte que respondiam por 11% da produção Nacional.


O que de primeira mão já levanta a questão da improdutividade, do setor que está em segundo lugar na geração de empregos no Brasil. O primeiro lugar está à construção civil.


Com mais de 20 anos prestando consultoria, lecionando e trabalhando em nível gerencial. Constatei que a causa fundamental para esta improdutividade, está relacionada com a Premiação Individual do Grupo de Trabalho dentro da Confecção. O Empreendedor (dono da confecção) sem querer com esta atitude está promovendo o desbalanceamento dos postos de trabalho. Vou ser mais claro.


Em Engenharia de Produção, temos como conceito que a capacidade produtiva de uma linha de trabalho está diretamente relacionada com o posto de trabalho mais lento. O termo técnico para isto é restrição de processo, popularmente conhecido como gargalo produtivo. Foi extensamente discutido no Livro a Meta "The Goal" de Eliyahu M. Goldratt.


Vamos ter, por exemplo, uma linha de produção com apenas três postos de trabalho. O primeiro posto com uma capacidade produtiva de 30 operações por hora, o segundo com 10 peças por hora e o terceiro com capacidade produtiva de 30 peças por hora. Para o empresário o que interessa é a quantidade de peças prontas no final da linha de produção ao final, por exemplo, de uma hora. Neste nosso exemplo será de apenas 10 peças, pois a operação número dois é que irá determinar a capacidade produtiva da linha de trabalho.


Pense com a gente agora, se a operação hum executar 30 operações a operação dois, irá na mesma hora executar 10 operações, ou seja, vinte operações executadas na etapa anterior não poderão ser trabalhadas, bem se a operação dois executar 10, logo após uma hora ela somente irá disponibilizar 10 operações manufaturadas para a etapa posterior, logo a operação três somente terá disponível 10 operações, mesmo que ele tenha a capacidade produtiva para trabalhar com 30 operações, ele irá manufaturar o que ele terá disponível.


Em suma, o processo produtivo da linha ao final de uma hora irá disponibilizar 10 produtos manufaturados que foram produzidos em três operações.


Voltando para o nosso empresário que tem esta linha de produção com três operações (desbalanceadas). Ele quer produção máxima individual. No desespero por produtividade, ele lança o desafio para cada operador produzir o máximo, na sua visão o operador para ser produtivo não pode parar de produzir.


Ao final de uma hora o cenário será


Operador 1 = ganhou 100% de produtividade produziu 30 operações (ele ficou feliz!)


Operador 2 = ganhou 100% de produtividade produziu 10 operações (ficou feliz), mas o empresário empatou 20 peças em processos (capital imobilizado em matéria prima) sem saber está começando o seu prejuízo.


Operador 3 = ganhou 33% de produtividade produziu 10 operações (ficou infeliz) pois ele tinha capacidade para produzir 30 operações, mas só tinha disponível 10 operações, Agora dois cenários irão acontecer:


Cenário 01: A Supervisora de produção, no desespero para não ver a máquina parar bota outra produção de outro artigo para não ver a máquina parada mesmo que isto não signifique aumento de produção, pois não existia demanda imediata do outro artigo.


Cenário 02: O operador vê que a supervisora não tem controle sobre a situação ele diminui o ritmo de trabalho e mantem a aparência de que tudo está bem.


Nos dois cenários a grande cortina de fumaça será a enorme pilha de peças em processos que ficam em cada máquina de costura, para o abastecedor é uma benção ter enormes pilhas ao lado de cada máquina, pois ele terá menos intervenções de abastecimento (e menos trabalho). Tudo muito confuso e se o analista não tiver uma visão muito crítica de processo pensará que estamos em uma fábrica produtiva.


Mas infelizmente este é um cenário comum e improdutivo das nossas indústrias do vestuário.


Para auxiliar as empresas e empresários nestes desafios a Empresa PracticalTex de consultoria e que disponibiliza o Sistema de Engenharia de Produção para Indústrias do Vestuário e Calçadista 100% web, com regras de produção de Engenharia de Produção automatizadas, ou seja, foram criadas rotinas de inteligência artificial, das quais o usuário do Sistema terá uma ferramenta de análise e controle de produção, como se fosse um Engenheiro de Produção disponível para cada empresário do vestuário e calçadista por este Brasil afora, tão carente de mão de obra especializada.


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Recurso de idiomas, em uma organização internacional seu design pode ser desenvolvido no Brasil ou nos Estados Unidos e sua produção ser executada na China ter uma plataforma de comunicação multilingua ajudará na comunicação e principalmente no aumento da qualidade, pois questões de forma de produção poderão ser mais rapidamente compreendidas.


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